Determinantes do pico de VO2 em transplantados cardíacos
AUTOR(ES)
Carvalho, Vitor Oliveira, Guimarães, Guilherme Veiga, Vieira, Marcelo Luiz Campos, Catai, Aparecida Maria, Oliveira-Carvalho, Vagner, Ayub-Ferreira, Silvia Moreira, Bocchi, Edimar Alcides
FONTE
Braz. J. Cardiovasc. Surg.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
Objetivo: Estabelecer os determinantes do VO2 pico em transplantados de coração. Métodos: Avaliação do paciente foi realizada em dois dias consecutivos. No primeiro dia, os pacientes realizaram a avaliação da variabilidade da frequência cardíaca seguida de um teste de esforço cardiopulmonar. No segundo dia, os pacientes realizaram ecocardiografia de repouso. Os transplantados foram elegíveis se estivessem em uma condição estável e sem qualquer evidência de rejeição diagnosticada por biópsia endomiocárdica. Pacientes com marca-passo, limitações funcionais não cardiovasculares, tais como osteoartrite e doença pulmonar obstrutiva crônica foram excluídos deste estudo. Resultados: Sessenta pacientes (68% do sexo masculino, 48 anos e 64 meses após o transplante cardíaco) foram avaliados. A análise multivariada selecionou as seguintes variáveis: sexo (P=0,001), idade (P=0,049), Índice de Massa Corporal (P=0,005), frequência cardíaca de reserva (P <0,0001), diâmetro do átrio esquerdo (P=0,016), variáveis do receptor. A análise multivariada mostrou r=0,77 e r2=0,6, com P <0,001. Equação: VO2=32,851 - 3,708 (sexo receptor) - 0,067 (idade receptor) - 0,318 (IMC receptor) + 0,145 (frequência cardíaca de reserva) - 0,111 (diâmetro de átrio esquerdo). Conclusão: Os determinantes do pico de VO2 em transplantados de coração foram: sexo receptor, idade, Índice de Massa Corporal, frequência cardíaca de reserva e diâmetro do átrio esquerdo. A frequência cardíaca de reserva foi a única variável positivamente associada com o pico de VO2. Estes dados sugerem a importância da reinervação simpática no pico de VO2 em transplantados de coração.
ASSUNTO(S)
transplante de coração exercício aptidão física
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