Dimorfismo sexual em Siluriformes e Gymnotiformes (Ostariophysi) da Amazônia
AUTOR(ES)
Py-Daniel, Lúcia H. Rapp, Fernandes, Cristina Cox
FONTE
Acta Amazonica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
No presente trabalho é feito um levantamento dos casos de dimorfismo sexual em Siluriformes e Gymnotiformes. Este levantamento se restringe às formas Neotropicais, com ênfase mais especificamente, às da Amazônia. Peixes dessa região possuem uma grande diversidade, ainda que os limites intraespecíficos não estejam bem definidos. Embora preliminar, o mapeamento de características dimórficas em um cladograma referente a família Loricariidae (Siluriformes) auxilia na demonstração de que padrões de dimorfismo sexual são consistentes com hipóteses de monofiletismo. Em Apteronotidae (Gymnotiformes), com base no mapeamento dos caracteres tamanho e forma do focinho e presença de dentes diferenciada em árvores filogenéticas, podemos inferir que esses caracteres originaram-se como eventos independentes em vários táxons. Recentemente, em Gymnotiformes, foram detectados casos de erros taxonômicos atribuídos a diferenças extremas entre machos e fêmeas.
ASSUNTO(S)
dimorfismo sexual siluriformes gymnotiformes evolução bagre peixes elétrico
Documentos Relacionados
- Relações filogenéticas da superfamília Doradoidea (Ostariophysi, Siluriformes)
- Ultraestrutura da espermiogenese e dos espermatozoides de representantes da ordem Gymnotiformes (Teleostei, Ostariophysi) com considerações filogeneticas
- Dimorfismo sexual e estrutura perineal em Coendou prehensilis (Ouriço-cacheiro)
- Dimorfismo sexual e alometria ontogenética em Goyazana castelnaui (Crustacea, Brachyura)
- Dimorfismo sexual da traquéia e siringe de periquito (Touist sp.)