Diretrizes curriculares da Educação Física: reformismo e subordinação ao mercado no processo de formação
AUTOR(ES)
Veronez, Luiz Fernando Camargo, Lemos, Lovane Maria, Morschbacher, Márcia, Both, Vilmar José
FONTE
Rev. Bras. Ciênc. Esporte
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
As reformas educacionais ocorridas na década de 1990 objetivaram intervir na formação dos trabalhadores para torná-los aptos às demandas da mundialização do capital. Na área da Educação Física, as novas diretrizes curriculares são o resultado dessas reformas, assumindo o papel de mediar as relações entre a formação e a intervenção do professor. Este artigo, extrato de uma pesquisa bibliográfica e documental fundada no Materialismo Histórico-Dialético, analisou o processo de elaboração das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Educação Física. Assinala-se que esses documentos legais, além de legitimar os interesses da classe social ideologicamente identificada com o capital, tendem a subsumir a formação do trabalhador em Educação Física a essa lógica.
ASSUNTO(S)
formação do trabalhador em educação física reforma curricular diretrizes curriculares nacionais mercado de trabalho
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