Doença de chagas e hipertensão arterial
AUTOR(ES)
Maria Elena Guariento
DATA DE PUBLICAÇÃO
1985
RESUMO
Estudamos em uma população de chagásicos, acompanhados clinicamente no GEDOCH (Grupo de estudos de Doença de Chagas) FCM-UNICAMP, a prevalência de hipertensão arterial, bem como a distribuição dos pacientes hipertensos, segundo o grau de acometimento cardíaco que apresentam. Entre 644 portadores de Doença de Chagas, encontramos 168 (26,1%) hipertensos, dos quais 36 não apresentavam alterações clínicas, eletrocardiográficas e radiológicas, 65 apresentavam apenas alterações eletrocardiográficas e 67 tinham evidências de insuficiência cardíaca congestiva e/ou cardiomegalia. Quando comparados a um grupo de hipertensos não chagásicos, observamos que nas faixas etárias mais avançadas concentraram-se os Portadores de Doença de Chagas e hipertensão arterial, com insuficiência cardíaca. Além disso, a hipertensão arterial foi mais freqüente desempenhando entre chagásicos com maior comprometimento cardíaco, efeito agravante na cardiopatia chagásica crônica. Concluímos que, como deve haver relação entre a neuropatia autonômica do chagásico e o comportamento da pressão arterial, faz-se necessário completar esse estudo
ASSUNTO(S)
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=000052011Documentos Relacionados
- Exercício aeróbio reduz a hipertensão arterial de mulheres com Doença de Chagas
- Freqüência da hipertensão arterial na doença de Chagas crônica: estudo clínico retrospectivo
- Doença arterial periférica e função renal na hipertensão arterial
- Avaliação do teste da caminhada de seis minutos em pacientes com cardiomiopatia da doença de Chagas e com hipertensão arterial sistêmica.
- Avaliação do teste de caminhada de seis minutos em pacientes com insuficiência cardíaca crônica associada à doença de Chagas e hipertensão arterial sistêmica