Doppler das artÃrias e veias uterinas e ovarianas na fase lÃtea do ciclo menstrual em portadoras de esquistossomose mansÃnica na forma hepatoesplÃnica

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2008

RESUMO

A fim de avaliar a repercussÃo da hipertensÃo porta nos Ãndices de resistÃncia arterial e na drenagem venosa ovariana e uterina, foram estudadas vinte portadoras de esquistossomose mansÃnica na forma hepatoesplÃnica submetidas à esplenectomia e ligadura da veia gÃstrica esquerda (grupo I) e um grupo similar de pacientes nÃo submetidas à cirurgia (grupo II). Os parÃmetros foram comparados com vinte voluntÃrias sadias (grupo III). Todos os grupos foram submetidos a um exame ultra-sonogrÃfico transvaginal com Doppler colorido pelo mesmo observador, no 22 dia do ciclo menstrual (fase lÃtea mÃdia). O Ãndice de resistÃncia de Pourcelot foi usado como referencia (RI=S-D/S). NÃo houve diferenÃa significante no que diz respeito Ãs mÃdias dos Ãndices de resistÃncia arterial ovariano entre os grupos. A mÃdia dos Ãndices de resistÃncia da artÃria uterina direita foi significantemente maior no grupo II. Observou-se tambÃm uma tendÃncia, no que diz respeito à artÃria uterina esquerda. As mÃdias dos calibres das veias ovarianas foram significantemente maiores nos grupos com a doenÃa esquistossomÃtica (operadas ou nÃo) quando comparadas com o controle. As pacientes operadas (grupo I) tiveram as mÃdias dos calibres das veias uterinas significantemente maiores do que os outros grupos. Ãndices de resistÃncia arterial significantemente mais baixos foram observados na periferia do corpo lÃteo, quando comparados com as artÃrias ovarianas contra laterais. A mÃdia dos calibres das veias ovarianas foi significantemente maior no lado esquerdo do grupo II. Os resultados mostram que a irrigaÃÃo arterial ovariana de portadoras de esquistossomose mansÃnica na forma hepatoesplÃnica à similar quando comparada com o grupo sadio. A hipertensÃo portal em portadoras de doenÃa esquistossomÃtica na forma hepatoesplÃnica nÃo altera o fenÃmeno natural do aumento de fluxo sangÃÃneo arterial no ovÃrio onde ocorre a ovulaÃÃo. A drenagem venosa ovariana à feita com maior dificuldade nas pacientes esquistossomÃticas quando comparada com o controle. A estase venosa à significantemente maior nos ovÃrios do lado esquerdo no grupo II. Na irrigaÃÃo arterial uterina, os Ãndices de resistÃncia sÃo significantemente mais altos no grupo II. Existe maior estase venosa uterina no grupo I, quando comparada com os outros grupos

ASSUNTO(S)

resistance index Ãndice de resistÃncia ultra-sonografia transvaginal hepatosplenic schistosomiasis corpus luteum esquistossomose hepatoesplÃnica colour doppler vascularizaÃÃo ovariana transvaginal ultrasonography ovarian vascularization doppler colorido cirurgia corpo lÃteo

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