Drenagem contínua de líquido cefalorraquidiano com monitoração intermitente de pressão intracraniana em pacientes com tumefação cerebral difusa pós-traumática
AUTOR(ES)
Andrade, Almir Ferreira de, Paiva, Wellingson Silva, Amorim, Robson Luis Oliveira de, Figueiredo, Eberval Gadelha, Almeida, Antonio Nogueira de, Brock, Roger Schmidt, Bor-Seng-Shu, Edson, Teixeira, Manoel Jacobsen
FONTE
Arquivos de Neuro-Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-02
RESUMO
INTRODUÇÃO: Monitoração da pressão intracraniana (PIC) tem desempenhado um papel importante nos pacientes com lesão cerebral difusa traumática. O objetivo do presente estudo foi descrever os resultados de uma série de 57 pacientes com tumefação cerebral difusa submetidos à monitoração da PIC. MÉTODO: Cinquenta e oito pacientes com lesão axonal difusa foram avaliados prospectivamente. Na Escala de Coma de Glasgow (GCS) os escores variaram de 4 a 12. Os grupos de pacientes, foram divididos de acordo com a GCS e a idade. Avaliação neurológica tardia foi classificada como favorável, desfavorável, e da morte. RESULTADOS: Mecanismos de lesão predominantes foram os acidentes de veículos em 72,4% e quedas em 15,6%; 54% dos pacientes tiveram escores GCS entre 6 e 8. Não houve diferença estatística entre os grupos separados por idade. No grupo de adultos (n=47), 44,7% evoluíram favoravelmente. CONCLUSÃO: As lesões difusas tipo III apresentam resultados funcionais desfavoráveis. Acreditamos que a monitoração intermitente de PIC com drenagem de líquido cefalorraquidiano seja um método simples e aplicável no apoio ao tratamento destes pacientes
ASSUNTO(S)
traumatismo craniocerebral líquido cefalorraquidiano lesão axonal
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