Ecologia da comunidade de helmintos gastrointestinais de tartarugas-verdes ( Chelonia mydas ) recolhidas no litoral do Espírito Santo

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Med. Vet. Zootec.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO A tartaruga-verde, Chelonia mydas, apresenta distribuição cosmopolita. No Brasil, ocorre na costa, porém desova em ilhas oceânicas. A helmintofauna de tartarugas-verdes é diversificada, podendo-se dizer que tem a maior diversidade comparada com outras espécies de tartarugas. Objetivou-se avaliar aspectos ecológicos da comunidade de helmintos gastrointestinais e relacionar com a condição corporal de tartarugas-verdes recolhidas no litoral do Espírito Santo. Foram utilizados 36 exemplares juvenis da espécie C. mydas. O trato gastrointestinal foi separado e dividido em porções: esôfago/estômago, intestino delgado e intestino grosso. Cada porção foi inspecionada à procura de parasitos, e os exemplares encontrados foram separados para posterior identificação. Das 36 tartarugas avaliadas, 34 estavam parasitadas por helmintos (94,44%), com um total de 10.734 helmintos. Foram encontradas 18 espécies de trematodas pertencentes a quatro famílias. A riqueza de espécies encontrada foi de 4,29±2,19 (1-10) e a intensidade média de infecção foi de 315,64±281,83 (2-994) helmintos. Os parasitos mais prevalentes foram Cricocephalus albus, Metacetabulum invaginatum e Neoctangium travassosi, ambos com 61,11% (22/36), Pronocephalus obliquus com 33,33% (12/36), e Glyphicephalus lobatus com 30,55% (11/36). O helminto mais abundante foi M. invaginatum com 70,63 helmintos/animal, seguido de C. albus com 58,77 helmintos/animal e N. travassosi com 41,75 helmintos/animal.

ASSUNTO(S)

tartaruga marinha brasil parasito trematoda

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