EDUCAÇÃO E DEPRESSÃO INFANTO-JUVENIL: UMA ABORDAGEM NA PERIFERIA DA REGIÃO PORTUÁRIA DE SANTOS

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

O ponto central dessa pesquisa é investigar como a depressão infanto-juvenil interfere no cotidiano escolar, agregando dificuldades de aprendizagem no desempenho do aluno e, ao mesmo tempo, busca fazer sugestões de ordem pedagógica, aos pais e professores, quanto à importância do reconhecimento dos traços depressivos e do tratamento pelos especialistas. Nessa pesquisa são analisados diferentes discursos sobre depressão infanto-juvenil, dentre eles o discurso médico-científico, o discurso da imprensa e, particularmente, o discurso dos professores, seus significados e os principais aspectos socioculturais relevantes que, também, possam explicar o fenômeno da depressão infanto-juvenil. Os sujeitos desta pesquisa são crianças e adolescentes (10 a 16 anos) com diagnóstico de depressão e suas famílias, todos moradores da periferia da região portuária de Santos. A pesquisa divide-se em duas etapas: a primeira consiste numa análise bibliográfica para identificar a depressão infanto-juvenil; e a segunda, a pesquisa de campo norteada pela prática etnográfica, com entrevistas e aplicação de questionários realizados no ambiente escolar e no ambiente da família e observação clínica realizada na pró-paróquia São Tiago Apóstolo. Durante esse período, foram identificadas nove crianças e adolescentes com diagnóstico de depressão infantojuvenil, sendo seis do sexo masculino e três do sexo feminino. A análise minuciosa dos conceitos e das categorias expressas nos discursos dos entrevistados permitiu elaborar explicações em que se ressaltam aspectos que orientam o pensamento e a prática desses diferentes atores (pais e professores)quando se referem à depressão infanto-juvenil.

ASSUNTO(S)

reconhecimento da depressão depressão infanto-juvenil problemas de aprendizagem educacao

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