Efeito da Mitomicina C intratimpÃnica no desenvolvimento do colesteatona e da otite mÃdia em ratos

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2007

RESUMO

O colesteatoma da orelha mÃdia à uma doenÃa inflamatÃria crÃnica associada muitas vezes à destruiÃÃo do osso temporal. Hà bastante tempo à conhecida a possibilidade de induÃÃo de colesteatomas pela introduÃÃo de certos agentes irritantes na orelha mÃdia, como misturas de talco e fibrina ou quinino. O propilenoglicol foi, recentemente, considerado uma droga eficaz na induÃÃo experimental do colesteatoma e à bastante usada, atualmente, com este objetivo. A mitomicina C tem uma aÃÃo antiproliferativa sobre os fibroblastos e apresenta efeitos de diminuiÃÃo do tecido cicatricial apÃs as cirurgias otorrinolaringolÃgica e oftalmolÃgica. Determinar se a administraÃÃo da mitomicina C poderia evitar que a exposiÃÃo ao propilenoglicol induzisse na orelha mÃdia de ratos o colesteatoma e a otite mÃdia. O estudo foi experimental controlado e pareado. Vinte e quatro ratos albinos da linhagem Wistar foram submetidos a um total de trÃs injeÃÃes intratimpÃnicas a cada semana nas suas orelhas direitas (grupo controle) e esquerdas (grupo experimental). A soluÃÃo injetada na orelha mÃdia direita continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato de gentamicina (40 mg/mL) e 0,1 mL de soro fisiolÃgico a 0,9%. A soluÃÃo injetada na orelha mÃdia esquerda continha 0,2 mL de propilenoglicol a 50%, 0,1 mL de sulfato de gentamicina (40 mg/mL) e 0,1 mL de mitomicina C (0,5 mg/mL). Os animais foram mortos apÃs dez semanas para exames otomicroscÃpico e de microscopia de luz. Resultados : Houve diferenÃa com significÃncia estatÃstica entre os grupos controle e experimental, em relaÃÃo ao espessamento da mucosa (p = 0,004) e à distribuiÃÃo do espessamento da mucosa na bula timpÃnica (p = 0,038). NÃo houve diferenÃas com significÃncia estatÃstica entre os grupos controle e experimental, no que se relaciona à espessura da membrana timpÃnica (p = 0,371), à distribuiÃÃo da espessura da membrana timpÃnica (p = 0,223), à distribuiÃÃo da integridade da membrana timpÃnica (p = 0,219), à distribuiÃÃo dos achados otomicroscÃpicos (p = 0,262), à presenÃa do exsudato (p = 0,125), da fibrose (p = 1,000) e do colesteatoma (p = 0,687). ConclusÃo: A mitomicina C intratimpÃnica nÃo foi eficaz para impedir na orelha mÃdia de ratos a formaÃÃo de colesteatoma e otite mÃdia

ASSUNTO(S)

ratos wistar propilenoglicol colesteatoma cirurgia cholesteatoma otite mÃdia otitis media propylene glycol mitomicina c mitomycin c rats wistar

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