Efeito da terapia antirretroviral e dos níveis de carga viral no complexo médio-intimal e no índice tornozelo-braço em pacientes infectados pelo HIV
AUTOR(ES)
Godoi, Emmanuelle Tenório Albuquerque Madruga, Brandt, Carlos Teixeira, Godoi, Jocelene Tenório Albuquerque Madruga, Lacerda, Heloísa Ramos, Albuquerque, Valéria Maria Gonçalves de, Zirpoli, Josefina Cláudia, Godoi, Juannicelle Tenório Albuquerque Madruga, Sarteschi, Camila
FONTE
J. vasc. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-06
RESUMO
OBJETIVOS: Identificar precocemente a prevalência de aterosclerose, por causa do espessamento do complexo médio-intimal das carótidas comuns e do índice tornozelo-braço. Essas medidas foram relacionadas com os fatores de risco clássicos de aterosclerose e os específicos dos infectados pelo HIV (tempo de doença, tempo de tratamento, tipo de tratamento, tipo de terapia antirretroviral utilizada, CD4 e carga viral). MÉTODOS: Setenta casos infectados com o HIV foram avaliados pela medida automática do complexo médio-intimal nas carótidas e do índice tornozelo-braço. Consideraram-se os fatores de risco clássicos de aterosclerose (idade, sexo, hipertensão arterial sistêmica, tabagismo, hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, obesidade e história familiar de evento cardiovascular), as medidas antropométricas e as variáveis relacionadas ao HIV. O nível de significância assumido foi de 5%. RESULTADOS: O tempo médio de diagnóstico do HIV foi de 104,9 meses e de tratamento foi de 97,9 meses. Quanto ao tipo de tratamento, 47 (67,1%) fizeram uso de inibidor de protease por mais de seis meses e 36 (51,4%) estão em uso atualmente. O índice tornozelo-braço estava aumentado em um único paciente (0,7%) e não se evidenciou espessamento do complexo médio-intimal em nenhum indivíduo. Não existiu associação significante da medida do complexo médio-intimal da carótida comum direita com nenhuma das variáveis analisadas. CONCLUSÕES: Indivíduos jovens, sob o uso de terapia antirretroviral por cinco anos ou mais, não apresentaram espessamento do complexo médio-intimal ou aumento do índice tornozelo-braço. Não houve diferença do espessamento do complexo médio-intimal associada ao tipo de esquema antirretroviral utilizado ou nível de carga viral.
ASSUNTO(S)
aterosclerose índice tornozelo-braço anti-retrovirais
Documentos Relacionados
- Complexo médio-intimal na investigação de aterosclerose em pacientes infectados pelo HIV
- Índice tornozelo-braço em pacientes hemodialíticos
- Avaliação do complexo médio-intimal nas artérias carótidas, femorais e subclávia direita para investigação precoce de aterosclerose em pacientes infectados pelo HIV
- Índice tornozelo-braço nos pacientes submetidos à programa de exercício supervisionado
- Doença arterial obstrutiva periférica e índice tornozelo-braço em pacientes submetidos à angiografia coronariana