Eosinofilia no sangue periférico de mulheres com candidiase vaginal recorrente
AUTOR(ES)
Queiroz Filho, José, Gonçalves, Ana Katherine, Cavalcante Júnior, Geraldo Barroso, Pessoa, Daliana Caldas, Eleutério Júnior, José, Giraldo, Paulo César, Sales, Valéria Soraya de Farias
FONTE
Rev. Bras. Ginecol. Obstet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-10
RESUMO
OBJETIVO: Quantificar o número de células de defesa e os níveis de imunoglobulina E (IgE) no sangue periférico em amostra de mulheres com candidíase vaginal recorrente. MÉTODOS: Estudo de corte transversal com 60 mulheres, 40 com candidíase vulvovaginal e 20 do grupo controle (sem doença). As células de defesa foram identificadas utilizando um sistema de impedância combinada com a citometria de fluxo, os níveis de IgE total e específica foram medidos por meio de técnicas de quimiluminescência, o teste de Mann-Whitney foi utilizado para variáveis nominais e do teste de Spearman para correlações das concentrações de IgE e de eosinófilos no sangue periférico. RESULTADOS: O número de eosinófilos no sangue periférico de pacientes com candidíase vulvovaginal, 302,60 (±253,07), foi significativamente maior do que o grupo controle, 175,75 (±109,24) (p=0,037). Os níveis séricos de IgE total e específica foram semelhantes em ambos os grupos de mulheres com e sem candidíase vulvovaginal recorrente (p=0,361). Entretanto, observou-se uma correlação positiva moderada entre eosinofilia e níveis de IgE total no sangue periférico de mulheres com candidíase vaginal recorrente (r=0,25). CONCLUSÃO: Mulheres com candidíase vaginal recorrente parecem ter maior concentração de eosinófilos no sangue periférico que as assintomáticas.
ASSUNTO(S)
eosinofilia/imunologia imunoglobulina e candidíase vulvovaginal/imunologia mulheres
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