Epidemias e colapso demográfico no México e nos Andes do século XVI: contribuições da biologia evolutiva
AUTOR(ES)
Waizbort, Ricardo, Porto, Filipe
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-06
RESUMO
Resumo Discute as epidemias no colapso demográfico de ameríndios no México e na América Andina após a chegada dos espanhóis. A partir das categorias de Ernst Mayr de causas distantes (ou evolutivas) e próximas (ou funcionais), argumenta-se que causas distantes, como causas genéticas, que conferiram resistência imunológica aos espanhóis, manifestaram-se em um cenário muito estratificado, provocando a destruição de incas e astecas. Interpretações recentes do projeto colonialista europeu buscam minimizar a importância das epidemias ou matizá-las com fatores sociais, econômicos e políticos, interpretados aqui como causas próximas. Defendemos que somente pela articulação dessas duas categorias é possível entender a importância das epidemias na conquista espanhola da América Latina.
ASSUNTO(S)
epidemias em solo virgem ameríndios colapso populacional seleção natural causas distantes
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