Escala de Disposição para Perdoar: estrutura, consistência interna e invariância fatorial
AUTOR(ES)
Gouveia, Valdiney Veloso, Freires, Leogildo Alves, Gouveia, Rildésia Silva Veloso, Souza Filho, José Farias de, Souza, Roosevelt Vilar Lobo de, Monteiro, Renan Pereira
FONTE
Estud. psicol. (Campinas)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
Este artigo teve como objetivo adaptar para o contexto brasileiro a Escala de Disposição para Perdoar, conhecendo evidências de validade (fatorial e convergente) e precisão (consistência interna, homogeneidade e confiabilidade composta). Nesse sentido, realizaram-se dois estudos. No estudo 1, participaram 220 estudantes universitários de uma instituição privada de João Pessoa, Paraíba, com idade média de 24 anos (81,7% do sexo feminino), que responderam à Escala de Disposição para Perdoar e a perguntas demográficas. Uma análise de componentes principais revelou uma estrutura unifatorial, explicando 44,3% da variância total, com alfa de Cronbach (α) de 0,88. No estudo 2, participaram 302 estudantes universitários de uma instituição pública da mesma cidade, apresentando idade média de 22 anos (52,3% do sexo masculino), tendo respondido aos mesmos instrumentos. Uma análise fatorial confirmatória corroborou a estrutura unifatorial (Goodness-of-Fit Index = 0,90, Root Mean-Square Error of Approximation = 0,09), que se mostrou invariante quanto ao gênero dos participantes (ΔRoot Mean-Square Error of Approximation <0,01). Além disso, observaram-se índices favoráveis de precisão (α = 0,85, homogeneidade = 0,30 e confiabilidade composta = 0,85), mostrando evidências de validade convergente (Variância Média Extraída = 0,82). Concluiu-se que a medida apresenta evidências de validade e precisão no contexto de pesquisa, porém são demandados novos estudos sobre sua estabilidade temporal e validade discriminante.
ASSUNTO(S)
aplicação do teste perdão validade
Documentos Relacionados
- Consistência interna e estrutura fatorial da escala de adesão aos alcoólicos anônimos
- Escala de Procrastinação Ativa: evidências de validade fatorial e consistência interna
- Escala de Autoestima de Rosenberg (EAR): validade fatorial e consistência interna
- Escala tetrangular do amor: testando sua estrutura e invariância fatorial
- Escala de atitudes frente à escola: validade fatorial e consistência interna