Esplenectomias e malária experimental em camundongos
AUTOR(ES)
Negreiros, Róbson Miguel de Araújo, Makimoto, Fabiano Hiromichi, Santana, Linda Luciana Oliveira, Ferreira, Luís Carlos de Lima, Nakajima, Gerson Suguiyama, Santos, Maria Cristina dos
FONTE
Acta Cirurgica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a importância do baço na infecção malárica em modelo murino, comparando a parasitemia e os títulos das imunoglobulinas nos diferentes grupos. MÉTODOS: Utilizaram-se camundongos fêmeos não isogênicos, inoculados com Plasmodium berghei, cepa ANKA, intraperitoneal. A parasitemia foi analisada no 23°, 25°, 27º e 32° dia do experimento, sendo o exame do esfregaço sangüíneo, corado pelo Giemsa. As titulações das imunoglobulinas totais séricas IgM e IgG foram realizadas pela técnica Dot-ELISA, no 6°, 22° e no 32° dia, quando os animais foram sacrificados. RESULTADOS: A parasitemia foi progressiva em todos os grupos inoculados. Ao final do experimento, os animais com esplenectomia parcial apresentaram parasitemia superior, porém próximos as dos não esplenectomizados, enquanto que os asplênicos apresentaram diferença superior a 100%. Os níveis de IgM e IgG totais séricos não foram alterados significativamente com a remoção parcial ou total esplênica. CONCLUSÃO: As técnicas conservadoras no trauma esplênico são possíveis e necessárias. A importância do remanescente esplênico no clearence das hemácias infectadas pelo Plasmodium berghei demonstrou ser eficiente, de modo a evitar sérias complicações decorrentes da malária em camundongos.
ASSUNTO(S)
esplenectomia malária sepse infecção camundongos
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