Estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas ao longo dos anos pré-escolares da criança
AUTOR(ES)
Marin, Angela Helena, Piccinini, Cesar Augusto, Tudge, Jonathan R. H.
FONTE
Psicologia: Reflexão e Crítica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo examinar a estabilidade e mudança nas práticas educativas maternas e paternas, em particular o uso de práticas indutivas, coercitivas e de não interferência aos 24, 36 e 72 meses de vida da criança. Participaram 24 mães e pais que tinham um único filho e residiam na região metropolitana de Porto Alegre. Quando as crianças completaram 24 e 72 meses de vida, os participantes responderam a uma entrevista para a avaliação das práticas educativas. Já aos 36 meses, as famílias foram observadas durante o almoço, quando as práticas educativas também foram investigadas. ANOVAs de medidas repetidas indicaram diferenças quanto às práticas indutivas maternas entre os 24 e 36 meses, bem como entre as práticas de não interferência entre os 24 e 36 meses e também entre os 36 e 72 meses. Quanto aos pais, as diferenças foram encontradas entre as práticas indutivas aos 24 e 72 meses e entre as práticas de não interferência aos 24 e 36 meses e aos 36 e 72 meses. Os resultados sugerem que tanto estabilidade quanto mudanças estão presentes nas práticas educativas parentais ao longo do desenvolvimento da criança. Isto pode estar associado ao fato de que à medida que ela cresce, expectativas e comportamentos parentais acabam sendo adaptados às novas habilidades e demandas infantis.
ASSUNTO(S)
parentalidade práticas educativas maternas e paternas
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