EstÃgio de intemperismo de perfil laterÃtico em Ãrea subtropical com substrato basÃltico â superfÃcie aplainada VI (SW PR) / Stage of lateritic weathering profile on basalt substrate area with subtropicalâ planed surface VI (SW PR)
AUTOR(ES)
Rafaela Ana Rech Rodrigues
FONTE
IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
03/08/2011
RESUMO
SuperfÃcies aplainadas significam a Ãltima etapa da evoluÃÃo de relevos. Para que se possa entender como foi o processo de gÃnese e evoluÃÃo das mesmas se torna necessÃrio buscar informaÃÃes sobre os processos de formaÃÃo dos solos relacionados ao regime climÃtico e o substrato rochoso. As regiÃes Sudoeste do Paranà e Noroeste de Santa Catarina se caracterizam por uma sucessÃo de remanescentes de superfÃcies incompletamente aplainadas, no qual uma delas destaca-se por apresentar perfis de alteraÃÃo com mais de nove metros de profundidade. Esse trabalho buscou caracterizar este remanescente de superfÃcie aplainada atravÃs do seu estÃgio de intemperismo determinando, caracterÃsticas macro e micromorfolÃgicas do perfil de solo. AlÃm disso, verificou-se a possibilidade de relacionar a evoluÃÃo dessa superfÃcie com a teoria da etchplanaÃÃo proposta por pesquisas anteriores. Foram realizadas descriÃÃes macromorfolÃgicas, granulometria, caracterizaÃÃo quÃmica de rotina, micromorfologia, mineralogia da fraÃÃo argila, teores de ferro e quÃmica analÃtica. O perfil de alteraÃÃo apresentou-se com mais de nove metros de material exposto com transiÃÃo difusa e horizonte A moderado (0 â 0,20 m), Bw1 (0,20 â 1,40 m), Bw2 (1,40 â 2,50 m), B nÃtico 1 e B nÃtico 2 (2,50 â 8,70 m), BC (8,70 â 9,50 m) e CB (a partir de 9,50 m). AtravÃs da microestrutura verificou-se a transformaÃÃo vertical do horizonte B latossÃlico a partir do horizonte B nÃtico. Quanto ao estÃgio de intemperismo, as anÃlises mineralÃgica, quÃmica e teor de ferro permitiram afirmar que o perfil de solo estudado està evoluindo para um estÃgio avanÃado, ou seja, evoluindo de ferruginoso para ferralÃtico. Tais anÃlises, principalmente a mineralÃgica, permitiram definir a hidrÃlise parcial como principal processo relacionado à formaÃÃo e evoluÃÃo deste solo, que apresenta predomÃnio de caolinita (1:1), caracterizando-se pela perda parcial de sÃlica (monossialitizaÃÃo) e pelo movimento vertical dos materiais. Diante disso, podese confirmar a compatibilidade evolutiva com a teoria da etchplanaÃÃo. A ocorrÃncia do intemperismo quÃmico foi possÃvel devido Ãs condiÃÃes climÃticas e ao substrato rochoso, o basalto, promovendo a movimentaÃÃo vertical dos materiais, gerando perda isovolumÃtrica e assim o aplainamento.
ASSUNTO(S)
superfÃcie aplainada perfil de solo intemperismo etchplanaÃÃo planation surfaces soil profile weathering etchplanation geografia
ACESSO AO ARTIGO
http://tede.unioeste.br/tede//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=853Documentos Relacionados
- CompreensÃo da evoluÃÃo das encostas do mÃdio vale do rio Marrecas (planalto basÃltico - SW PR) atravÃs da caracterizaÃÃo de depÃsitos de colÃvio
- A SuperfÃcie de Veronese
- AnÃlise teÃrica da superfÃcie Si(111)-(7x7)
- DefiniÃÃo de uma superfÃcie geoidal local atravÃs de posicionamento por GPS
- EspectrÃmetro de plÃsmons de superfÃcie no infravermelho para o desenvolvimento de biosensores