Estratégias de amostragem para estimar a concentração de sedimentos em suspensão para a calibração do turbidímetro

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-12

RESUMO

RESUMO O fluxo de sedimentos em rios pode ser medido continuamente com o uso de turbidímetro, pela relação indireta entre turbidez da água e concentração de sedimentos em suspensão (CSS). Entretanto, isso é dependente da obtenção de amostras com sedimentos em suspensão para a calibração do turbidímetro, a qual pode ser realizada de diferentes formas, originando erros e incertezas na estimativa da CSS. No intuito de avaliar a eficácia de diferentes estratégias de amostragem para a calibração do turbidímetro foram testadas quatro diferentes possibilidades para a composição da curva de calibração. O trabalho foi realizado em duas bacias hidrográficas no sul do Brasil com forte impacto na produção de sedimentos entre 2012 e 2013. Os resultados indicam que a amostragem durante eventos gera uma quantidade significativa e representativa de valores de CSS para a calibração. O uso do amostrador integrador no tempo para a obtenção de amostras sintéticas permite uma boa estratégia de calibração, mas superestima os valores de CSS em relação à calibração com amostras de eventos. As amostras coletadas em intervalos fixos (semanais e diários) geram uma quantidade insuficiente de dados e não representativos das concentrações de sedimentos que ocorrem nas bacias.

ASSUNTO(S)

turbidez eventos pluviométricos amostragem sensores automáticos

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