Estudo da estabilizaÃÃo na liga Cu-Al-Mn com memÃria de forma

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Este trabalho teve por objetivo estudar alguns tratamentos tÃrmicos para se eliminar ou inibir o processo de estabilizaÃÃo da martensita que à um fenÃmeno indesejado nas aplicaÃÃes tecnolÃgicas das ligas com memÃria de forma, provocando importantes alteraÃÃes nos fenÃmenos de memÃria de forma, resultando em importantes modificaÃÃes nos comportamentos fÃsicosmecÃnicos do material. A estabilizaÃÃo da martensita pode ser eliminada ou atenuada atravÃs do emprego de tratamentos tÃrmicos especÃficos ou a utilizaÃÃo de novos elementos de ligas. O estudo do envelhecimento envolve tambÃm os comportamentos das interfaces martensita/martensita e austenita/martensita, e da tensÃo crÃtica de induÃÃo da transformaÃÃo. Foi estudada uma liga de composiÃÃo nominal Cu-10%Al-8,4%Mn, que tem temperaturas crÃticas das transformaÃÃes martensÃticas em torno da temperatura ambiente, obtida a partir da fusÃo dos elementos quÃmicos num forno de induÃÃo de 24 KVa. Amostras foram preparadas para estudo da microestrutura (microscopia Ãtica), da estrutura cristalina (difraÃÃo de raios-X), para caracterizaÃÃo das temperaturas de transformaÃÃo de fase (resistividade elÃtrica e ensaio de flexÃo). As amostras foram submetidas aos seguintes tratamentos tÃrmicos de betatizaÃÃo: TÃmpera em Ãgua a 25ÂC (BT25), TÃmpera em Ãgua a 100ÂC (BT100) e TÃmpera ao Ar (BTAr). Em seguida a liga foi caracterizada microestruturalmente apresentando a fase martensÃtica βâ1, que apÃs aquecimento apresenta as caracterÃsticas da transformaÃÃo martensÃtica inversa, com a fase austenÃtica ou matriz com estrutura de super-rede DO3. Na difraÃÃo de raios-X foram obtidas caracterÃsticas da fase martensÃtica βâ1, com planos caracterÃsticos da estrutura ordenada ortorrÃmbica 18R (βâ1). Na resistividade elÃtrica a baixa temperatura analisou-se o comportamento das curvas de resistividade elÃtrica versus temperatura, para os diferentes procedimentos de tratamentos tÃrmicos, e a partir das curvas foram determinadas Ãs temperaturas crÃticas de transformaÃÃo (AS, AF, MS e MF), as amplitudes tÃrmicas (AT) e as histereses tÃrmicas (HT). Foram realizados ensaios de flexÃo do tipo viga engastada para simular o efeito memÃria de forma com uma carga de 13 MPa aplicada à amostra atravÃs de um sistema de polia sendo realizada a ciclagem tÃrmica. As curvas da deformaÃÃo versus temperatura apÃs carregamento da amostra na fase martensÃtica apresenta uma deformaÃÃo, em seguida à aquecida e depois resfriada. No aquecimento hà um comportamento linear da deformaÃÃo em funÃÃo da temperatura. No resfriamento a amostra apresenta um aumento da deformaÃÃo pseudoplÃstica. Na resistividade elÃtrica a alta temperatura verificou-se as modificaÃÃes nas curvas de temperaturas elevadas onde ocorrem Ãs reaÃÃes de transiÃÃo ordem-desordem e de precipitaÃÃo de fases. DifraÃÃes de raios-X foram realizadas a fim de se observar as modificaÃÃes estruturais da fase martensÃtica. Os resultados foram analisados em funÃÃo dos fenÃmenos da estabilizaÃÃo martensÃtica tais como supersaturaÃÃo de lacunas de tÃmpera e transiÃÃes ordem-desordem. Os resultados indicam alguns parÃmetros que devem ser utilizados para minimizar os problemas causados pelo envelhecimento das ligas Cu-Al-Mn com memÃria de forma

ASSUNTO(S)

engenharias cu-al-mn alloys ligas cu-al-mn martensitic stabilization shape memory alloys estabilizaÃÃo martensÃtica efeito memÃria de forma

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