Estudo morfossintatico da lingua Parkateje
AUTOR(ES)
Marilia de Nazare de Oliveira Ferreira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003
RESUMO
Esta tese de doutoramento descreve aspectos morfossintáticos da língua Parkatêjê, pertencente ao tronco Macro-Jê, a qual é falada por dois grupos que vivem em duas aldeias distintas, localizadas no sudeste do Estado do Pará, ao longo da BR-222 - uma vive no km 30 e outra no km 25 - somando um total de aproximadamente 400 pessoas. Os dados utilizados neste estudo provêm de pesquisa de campo realizada na reserva Mãe Maria (município de Bom Jesus do Tocantins) com falantes do grupo não oriundo do Maranhão. Embora a pesquisa propriamente dita tenha iniciado somente em janeiro de 2000, foram realizadas meia dúzia de viagens ao campo daquela data até o presente. Partindo de uma perspectiva funcional-tipo lógica, foram descritos e analisados aspectos centrais da morfossintaxe: as classes de palavras; a sintaxe das sentenças independentes; o sistema de marcação de caso nessas sentenças; alguns mecanismos de derivação verbal; o fenômeno da incorporação nominal e as construções verbais seriais. Verifica-se que a língua Parkatêjê é uma língua de marcação no núcleo e que, exatamente por isso, tem um sistema sofisticado de indicar as relações entre núcleos e argumentos, quando há re-arranjos na sintaxe usual de suas estruturas. No caso de nomes e verbos (transitivos e intransitivos não-ativos), por exemplo, isso é feito através dos prefixos relacionais.
ASSUNTO(S)
incorporação morfologia indios - linguas lingua indigena verbos
ACESSO AO ARTIGO
http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000308423Documentos Relacionados
- Revisitando os verbos em Parkatêjê: questões relevantes para um estudo morfossintático
- Estudo morfossintático da língua sateré-mawé
- AUTONOMIA PARKATÊJÊ PARA PRESERVAR SUA LÍNGUA NATIVA: ME IKWY TEKJÊ RI
- Descrição de aspectos da variante étnica usada pelos parkatêjê
- PSA e medidas antropométricas em índios da Amazônia: avaliação da comunidade Parkatejê