Evaluation of the coefficient of thermal expansion of human and bovine dentin by thermomechanical analysis

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Dental Journal

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012

RESUMO

A discrepância entre a expansão e a contração térmica dos materiais restauradores e o dente podem causar estresse na sua interface, podendo levar a uma microinfiltração. O presente trabalho determinou e comparou o coeficiente de expansão térmica (CET) com o comportamento termo mecânico dos dentes humanos e bovinos e determinou se o CET é um parâmetro adequado para descrever o comportamento dental. 15 fatias (6×5×2 mm) de terceiros molares humanos e 15 de incisivos bovinos foram divididos em 3 grupos de acordo com o ambiente testado: G1 - condição ambiente, G2 - 100% de umidade, G3 - dissecado e testado em condição seca. Cada espécime foi pesado, aquecido de 20 a 70C a 10ºC min-1 e pesados novamente. O CET foi mensurado entre 20 e 50ºC. Dentina fresca (humana -0,49% ± 0,27, bovina -0,22% ± 0,16) contrai no aquecimento sobre condição seca. Em condição úmida, somente dente humano (-0,05% ± 0,04) mostrou contração (bovina 0,00% ± 0,03) acompanhado por uma significante (p<0.05) perda de massa que os espécimes secos. A dentina dissecada expande no aquecimento sem mudanças óbvias de peso (0,00% ± 0,00). O CET encontrado foi, respectivamente, em condições seca, úmida e dissecada em ºC-1: humana (-66,03×10-6, -6,82×10-6, 5,52×10-6) e bovina (-33,71×10-6, 5,47×10-6, 4,31×10-6). De acordo com sua condição de umidade, a dentina mostrou diferentes CETs. O comportamento de expansão térmica de dentes humanos e bovinos é similar. Uma simples avaliação do coeficiente de expansão térmica da estrutura dental pelo seu valor de CET pode não ser apropriada para uma consideração significativa dos efeitos na interface dente-material restaurador.

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