Evolução espaço-temporal do manguezal do estuário do rio São Mateus empregando técnicas de sensoriamento remoto

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

27/09/2010

RESUMO

Com base nos preceitos conceituais da Teoria Geral do Sistema e nos preceitos teórico-metodológicos da Estrutura Hierárquica proposta por Schaeffer-Novelli et al. (2000) e ainda na classificação dos ambientes onde ocorrem manguezais a partir do ponto de vista geomorfológico proposto por Thom (1984), esta pesquisa buscou aplicar diferentes níveis de análise ao ecossistema manguezal da embocadura do rio São Mateus (ES). As imagens Landsat dos anos de 1985, 1997 e 2009 foram utilizadas na análise espaço-temporal da cobertura vegetal do manguezal da embocadura do rio São Mateus. Foi aplicado nestas imagens a técnica de Análise de Componentes Principais (PCA) no sentido de obter um melhor realce da vegetação de mangue. A partir da classificação supervisionada da componente Pc1 / Pc4 / Pc2 verificou-se que a vegetação de mangue no ano de 1985 era de aproximadamente 788,2 ha, no ano de 1997 era de 824,1 ha e em 2009, a área diminuiu para 790,1 ha. A partir das imagens 1985/1997/zero, 1997/2009/zero e 1985/2009/zero, em RGB, foi possível a identificação das áreas de mangue que sofreram alterações ao longo dos anos em decorrência dos processos erosivos e deposicionais e as imagens Pc1 1985 / Pc1 1997 / zero, Pc1 1997 / Pc1 2009 / zero e Pc1 1985 / Pc1 2009 / zero, em RGB, permitiram a visualização das mudanças ocorridas nas feições costeiras e da linha de costa adjacente à embocadura do rio São Mateus

ASSUNTO(S)

estuário manguezal geoprocessamento sensoriamento remoto análise de componentes principais classificação supervisionada estuary mangrove geoprocessing remote sensing analysis of main components supervised classification geografia humana

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