Expressão da proteína P16 em melanomas cutâneos primários, com e sem metástase em linfonodo sentinela

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Nas últimas décadas, é intensa a procura de uma explicação genética sobre a origem, crescimento e progressão do melanoma cutâneo. A tentativa de encontrar uma ligação direta entre as mutações gênicas e a origem da doença tem sido o objetivo dos pesquisadores dedicados ao estudo dessa neoplasia. Diversos métodos são utilizados na busca de uma avaliação prognóstica para a progressão do melanoma, citando-se, entre eles, a pesquisa do linfonodo sentinela, a imunoistoquímica, as técnicas moleculares e a técnica de microarray. A necessidade de estabelecer um método, com excelente sensibilidade e especificidade, tem levado os pesquisadores a buscarem melhores evidências. É importante para esses estudos a obtenção de dados confiáveis sobre as técnicas, progressão e sobrevida livre de doença. Por meio da imunoistoquímica, técnica relativamente simples e de baixo custo, a expressão da proteína p16 pode ser analisada e correlacionada com o prognóstico da doença. No melanoma cutâneo, a expressão da proteína diminui, à medida que aumenta sua agressividade, ou seja, é forte nos nevos e melanomas in situ, e fraca ou ausente nos melanomas metastáticos. Em alguns estudos, a comparação com outros marcadores é analisada. A finalidade deste estudo é fazer uma revisão da literatura internacional sobre o uso da proteína p16 como fator prognóstico para o melanoma, bem como avaliar a importância das alterações do gene p16INK4a, co-responsáveis pela gênese e evolução do melanoma.

ASSUNTO(S)

neoplasias cutâneas melanoma metástase neoplásica biópsia de linfonodo sentinela inibidor p16 de quinase ciclina-dependente

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