Fatores de risco operatório em cirurgia torácica
AUTOR(ES)
Fernandes, Eduardo de Oliveira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
Material e Métodos - Foram avaliados 230 pacientes candidatos a cirurgia torácica dos quais 189 foram efetivamente operados. Destes, 140 submetidos a cirurgia de ressecção parenquimatosa de médio ou grande portes foram estudados para a determinação de risco operatório. Resultados - Idade, sexo, tabagismo, reduzido consumo máximo de oxigênio ou arritmias graves ao exercício e tempo prolongado de UTI associaram-se com complicações e óbito. Quando complicações respiratórias, cardiovasculares e infecciosas estão presentes há definido risco de óbito. A par dos fatores acima verificou-se que variáveis espirométricas como VEF1 e CVF baixos, baixas taxas de hemoglobina, tempo de protrombina prolongado e obstrução brônquica grave são fatores de risco para complicações respiratórias, cardiovasculares e/ou infecciosas. Baixa pressão arterial de oxigênio e transfusão transoperatória de grande volume sangüíneo associaram-se com óbito. Conclusões – Os principais fatores de risco para complicações e óbito são aqueles que resultam, finalmente, em comprometimento funcional respiratório ou cardiovascular. A objetivação deste comprometimento se verifica mediante exame clínico e testes simples como espirometria, gasometria arterial e tolerância ao esforço físico.
ASSUNTO(S)
cirurgia torácica pneumologia fatores de risco
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/10183/26921Documentos Relacionados
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