Fatores preditivos da permanência do estoma derivativo temporário no tratamento do adenocarcinoma de reto
AUTOR(ES)
Formiga, Fernanda Bellotti, Miotto, Sabrina, Formiga, Galdino José Sitônio, Denardin, Odilon Victor Porto
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-12
RESUMO
OBJETIVO: determinar quais os fatores preditivos de não fechamento do estoma desfuncionalizante na retossigmoidectomia anterior para tratamento do adenocarcinoma de reto. MÉTODO: estudo de Coorte retrospectivo dos pacientes submetidos a retossigmoidectomia anterior e estoma derivativo em período de nove anos. Comparou-se o grupo que fechou o estoma derivativo (Grupo A) com o grupo que não fechou (Grupo B) através de análise uni e multivariada. RESULTADOS: foram estudados 81 pacientes, cuja média de idade foi de 61 ± 11 anos, com predomínio de mulheres (55,6%). Tumor de reto médio (66,6%), pT3 (59,2%) e pN0 (71,6%) foram os mais freqüentes. A anastomose mecânica foi a mais realizada (65,4%), assim como transversostomia em alça (80,2%). Sessenta e cinco pacientes (80,2%) fecharam o estoma. O tempo médio de fechamento foi 8,7 ± 4,4 meses. Os fatores de risco independentes de não fechamento do estoma foram complicações da anastomose (p = 0,008) e do seguimento (p = 0,007). CONCLUSÃO: complicações da anastomose e do seguimento são fatores que podem justificar a permanência do estoma pós-retossigmoidectomia para tratamento do adenocarcinoma retal.
ASSUNTO(S)
câncer retal cirurgia complicações estoma cirúrgico anastomose cirúrgica
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