Fecundidade e história reprodutiva de mulheres laqueadas e não laqueadas de Campinas, São Paulo, Brasil
AUTOR(ES)
Osis, Maria José Duarte, Faúndes, Anibal, Sousa, Maria Helena de, Duarte, Graciana Alves, Bailey, Patricia
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2003-10
RESUMO
São comparadas as características sócio-demográficas, da história de co-habitação e da vida reprodutiva de mulheres laqueadas e não laqueadas. Com um questionário estruturado e pré-testado, entrevistaram-se 236 mulheres de 30 a 49 anos de idade, laqueadas há pelo menos cinco anos e o mesmo número de não laqueadas, emparelhadas por idade e local de residência. Entre as laqueadas, em comparação com as demais, foi maior a proporção de mulheres unidas, com mais anos de união e que começaram mais jovens a viver com um companheiro; com maior número de gravidez e filhos vivos, e que haviam tido o primeiro filho com menor idade. A análise por regressão logística apontou que ter feito laqueadura, ser mais jovem quando nasceu o primeiro filho, ter maior idade por ocasião da entrevista, referir conhecer um menor número de métodos contraceptivos e apresentar menor renda individual estavam associados ao maior número de nascidos vivos (3 ou mais). Concluiu-se que, apesar do possível impacto demográfico, a opção pela esterilização cirúrgica parece ser conseqüência de uma maior fecundidade no grupo de mulheres que iniciaram precocemente a vida reprodutiva.
ASSUNTO(S)
fecundidade esterilização tubária gravidez anticoncepção
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