Fissuras orofaciais :freqÃÃncia e fatores associados
AUTOR(ES)
Andrà Luiz de Figueiredo Coutinho
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
A fissura labial com ou sem fenda palatina associada à a mÃ-formaÃÃo nÃo sindrÃmica da regiÃo craniofacial mais comum e a que acarreta mais transtornos ao seu portador e familiares. A complexa etiologia torna seu estudo particularmente difÃcil, mas hà evidÃncias de que fatores genÃticos e ambientais estÃo envolvidos no seu aparecimento. Esta dissertaÃÃo à composta por uma revisÃo de literatura e um artigo original. A revisÃo da literatura objetivou conduzir uma busca de artigos que abordassem aspectos epidemiolÃgicos da fenda lÃbio-palatina, dando Ãnfase aos seus fatores de risco. Utilizando-se o banco de dados do MEDLINE procedeu-se a busca de artigos relacionados à epidemiologia das fissuras orofaciais. Obteve-se uma breve revisÃo das teorias que tentam explicar o aparecimento das fissuras, sendo pesquisados os principais fatores de risco envolvidos no seu aparecimento. Muitos aspectos relacionados com a etiologia das fissuras de lÃbio e palato ainda permanecem inconclusivos, mas os recentes avanÃos do programa genoma humano poderÃo elucidar os pontos ainda obscuros na gÃnese das fissuras. No artigo original verificou-se a associaÃÃo entre algumas variÃveis demogrÃficas com os tipos de lesÃo em crianÃas com mÃ-formaÃÃo atendidas no Centro de AtenÃÃo aos Portadores de Defeitos da Face do Instituto Materno Infantil Professor Fernando Figueira (CADEFI/IMIP). O estudo consistiu de uma sÃrie de casos com 1216 crianÃas menores de 10 anos de idade, residentes em Pernambuco e portadoras de fissura labial e/ou palatina nÃo sindrÃmica no perÃodo de janeiro/2002 a dezembro/2005. Verificou-se um discreto predomÃnio do sexo masculino (57,4%) sendo a maioria das crianÃas procedentes do Recife/RegiÃo Metropolitana. Cerca de metade da amostra (48,9%) apresentava idade de 24 meses ou mais na 1a consulta. Houve predomÃnio da fissura lÃbio-palatina completa esquerda entre os procedentes do Agreste e da fissura palatina nos do Recife/RegiÃo Metropolitana. As fissuras labiais e lÃbio-palatinas foram mais freqÃentes no sexo masculino e as palatinas no feminino. Os dados obtidos estÃo de acordo com os da literatura havendo a necessidade de que os profissionais de saÃde estejam alertas para o encaminhamento precoce aos serviÃos especializados de crianÃas com esta mÃformaÃÃo
ASSUNTO(S)
fissuras orofaciais cleft palate pediatria fissura labial epidemiologia cleft lip fissura palatina epidemiology orofacial cleft
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