Flutuações diurnas do carbono orgânico em um canal de maré na Baía de Sepetiba, SE Brasil
AUTOR(ES)
Rezende, CE., Lacerda, LD., Ovalle, ARC., Silva, LFF.
FONTE
Brazilian Journal of Biology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007-11
RESUMO
As concentrações e fluxos de carbono orgânico sob forma de carbono orgânico dissolvido (COD), carbono orgânico particulado (COP) e macrodetritos (MD) foram quantificadas durante 4 ciclos de maré em canal de maré na Floresta Experimental de Itacuruçá, Baía de Sepetiba, RJ, litoral sudeste do Brasil. COD foi a fração mais importante para a concentração total de carbono orgânico, contribuindo com 68 e 61% da concentração total de C nos períodos de maré vazante e enchente, respectivamente. As concentrações de COD (vazante = 3.41 ± 0.57 mgC.L-1 e enchente = 3.55 ± 0.76 mgC.L-1) e COP (vazante = 1.73 ± 0.99 mgC.L-1 e enchente = 1.28 ± 0.45 mgC.L-1) foram similares durante os 4 ciclos de maré. A fração macrodetritos apresentou uma ampla variabilidade com máximos de concentração relacionados a fatores externos como ventos, que enriqueceram as águas de vazante com macrodetritos. A magnitude dos fluxos de COD e COP, mas não os de macrodetritos, relacionaram-se com os fluxos de água e a conseqüente área inundada pela maré. A fração COD foi a mais importante forma de exportação de carbono orgânico pelo manguezal. Durante os 4 ciclos monitorados, a floresta exportou um total de 1.2 kg de carbono orgânico, 60% sob forma de COD, seguido pelo COP (22%) e pela fração macrodetritos (18%).
ASSUNTO(S)
carbono orgânico dissolvido macrodetritos carbono orgânico particulado manguezais
Documentos Relacionados
- Danos foliares em um mangue na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil
- Estrutura das comunidades fitobentônicas do infralitoral da Baía de Sepetiba, RJ, Brasil
- Composition, distribution and abundance of the superfamily Xanthoidea in Baía de Sepetiba, RJ.
- Fidelidade de área de Sotalia guianensis (Cetacea: Delphinidae) na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil
- Maturidade sexual do caranguejo Armases rubripes (Rathbun) (Crustacea, Brachyura, Sesarmidae) na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, Brasil