Frequência de insuficiência adrenal em crianças com sepse
AUTOR(ES)
Linck Júnior, Arnildo, Rego Filho, Eduardo de Almeida, Moriya, Luiza Kazuco, Cardoso, Jefferson Rosa
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-12
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a frequência de insuficiência adrenal em crianças com diagnóstico de sepse internadas em unidades de terapia intensiva pediátrica e estabelecer a associação entre a função adrenal e a necessidade e tempo de utilização de drogas vasoativas, tempo de ventilação mecânica e mortalidade. MÉTODOS: Estudo de coorte destinado a avaliar a incidência de insuficiência adrenal em crianças com idade de 29 dias a 12 anos e diagnóstico de sepse por meio do teste de estímulo com ACTH. RESULTADOS: Foram incluídas 39 crianças no estudo. A freqüência de insuficiência adrenal foi de 30,7%, totalizando 12 pacientes. Observou-se maior necessidade de drogas vasoativas, bem como no tempo de ventilação mecânica em crianças com insuficiência adrenal, porém sem significância estatística. A curva de Kaplan-Meyer mostrou menor sobrevivência no grupo de crianças com insuficiência adrenal, sem significância estatística (p = 0,1263). Não houve diferenças entre os grupos com e sem insuficiência adrenal quando avaliados tempo de ventilação mecânica, necessidade de drogas vasoativas, tipo de infecção e presença de doenças crônicas. CONCLUSÃO: O estudo determinou a frequência de insuficiência adrenal em crianças com sepse e sua relação com maior mortalidade nos primeiros 28 dias de internação. Não se encontrou significância na associação entre insuficiência adrenal e tempo de ventilação mecânica ou necessidade de drogas vasoativas.
ASSUNTO(S)
sepse insuficiência adrenal hormônio liberador de corticotropina vasodilatadores criança
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