Gênero, estigma e saúde: reflexões a partir da prostituição, do aborto e do HIV/aids entre mulheres
AUTOR(ES)
Villela, Wilza Vieira, Monteiro, Simone
FONTE
Epidemiol. Serv. Saúde
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-09
RESUMO
OBJETIVO: discutir os aspectos do acesso à saúde decorrentes dos estereótipos de gênero e de estigmas específicos, entre prostitutas, mulheres que abortam e mulheres vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) no contexto brasileiro. MÉTODOS: trata-se de revisão narrativa da literatura, referente a pesquisas recentes realizadas no Brasil. RESULTADOS: as barreiras no acesso à saúde de mulheres que se prostituem, abortam ou estão infectadas pelo HIV decorrem das conexões entre agravos à saúde, estereótipos de gênero, estigma da aids e desigualdades sociais, e aumentam a vulnerabilidade social dessas mulheres. CONCLUSÃO: ações no âmbito da gestão, na esfera legislativa e em outros setores que interferem na saúde, ao lado de práticas cotidianas dos serviços de saúde, podem contribuir para ampliar esse acesso mediante intervenções centradas no reconhecimento da autonomia das mulheres e na garantia de seus direitos sexuais e reprodutivos.
ASSUNTO(S)
estigma social prostituição aborto síndrome da imunodeficiência adquirida literatura de revisão como assunto
Documentos Relacionados
- Prostituição, HIV/Aids e vulnerabilidades: a “cama da casa” e a “cama da rua”
- Gênero, adolescências e prevenção ao HIV/aids
- Adolescentes em situação de rua: prostituição, drogas e HIV/AIDS em Santo André, Brasil
- Estigma e discriminação relacionados à identidade de gênero e à vulnerabilidade ao HIV/aids entre mulheres transgênero: revisão sistemática
- Gênero, vulnerabilidade das mulheres ao HIV/Aids e ações de prevenção em bairro da periferia de Teresina, Piauí, Brasil