Geochemistry and petrogenesis of post-collisional ultrapotassic syenites and granites from southernmost Brazil: the Piquiri Syenite Massif
AUTOR(ES)
Nardi, Lauro V.S., Plá-Cid, Jorge, Bitencourt, Maria de Fátima, Stabel, Larissa Z.
FONTE
Anais da Academia Brasileira de Ciências
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-06
RESUMO
O Maciço Sienítico Piquirí, situado no extremo sul do Brasil, é parte do magmatismo pós-colisional neoproterozóico relacionado ao Ciclo Brasiliano-Pan-Africano. O maciço tem em torno de 12 km de diâmetro e é composto de sienitos, granitos, rochas monzoníticas e lamprófiros. Diopsídio-flogopita, diopsídio-biotita-augita- anfibólio cálcico são as principaisparagêneses ferromagnesianas nas rochas sieníticas. As rochas sieníticas e graníticas são co-magmáticas e relacionadas ao magmatismo ultrapotássico saturado em sílica. Seus padrões de elementos traços indicam fontes mantélicas previamente afetadas por metassomatismo relacionado com subducção litosférica. Os granitos ultrapotássicos deste maciço foram produzidos por cristalização fracionada a partir de magmas sieníticos e podem ser considerados como representantes de um grupo particular de granitos subsolvus e hipersolvus, ultrapotássicos, do tipo A. Evidências texturais, estruturais e geoquímicas indicam que as rochas do maciço, principalmente os tipos de granulação fina, representam líquidos magmáticos, embora mostrem abundantes feições de acumulação e segregação magmática, como schlieren, fragmentos de cumulados precoces e bandamento composicional. A maior parte das amostras estudadas é metaluminosa com razões K2O/Na2O superiores a 2. Os magmas sieníticos e lamprofíricos que originaram o maciço são interpretados como provenientes de fontes mantélicas enriquecidas, do tipo OIB, como admitido para a maior parte do magmatismo pós-colisional shoshonítico, alcalino sódico e toleítico alto K do sul do Brasil. Essas fontes são provavelmente porções do manto venulado, com abundante flogopita + apatita + anfibólio que refletem o efeito de um prévio metassomatismo causado por fluídos relacionados com subducção litosférica.
ASSUNTO(S)
magmatismo pós-colisional sienitos ultrapotássicos granitos ultrapotássicos magmatismo do tipo a maciço sienítico piquirí
Documentos Relacionados
- The evolution of Neoproterozoic magmatism in Southernmost Brazil: shoshonitic, high-K tholeiitic and silica-saturated, sodic alkaline volcanism in post-collisional basins
- The Ilha Anchieta Quartz Monzonite: the southernmost expression of ca. 500 Ma post-collisional magmatism in the Ribeira Belt
- Geochemistry, Sm-Nd isotopes and SHRIMP U-Pb geochronology of the Morro do Coco Granite (RJ, Brazil): another piece of the post-collisional magmatism of the Ribeira Belt
- Nepheline syenites to syenites and granitic rocks of the Itatiaia Alkaline Massif, Southeastern Brazil: new geological insights into a migratory ring Complex
- Geoquimica e cronologia de alojamento de granitos colisionais na Faixa Sergipana, Nordeste do Brasil