Germinação de sementes de Asteraceae nativas no Rio Grande do Sul, Brasil
AUTOR(ES)
Ferreira, Alfredo Gui, Cassol, Bibiana, Rosa, Shirley Galli Taylor da, Silveira, Tânia Sales da, Stival, Ana Lúcia, Silva, Adriana Andreoli
FONTE
Acta Botanica Brasilica
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-08
RESUMO
Aquênios (sementes) recém coletados, de treze espécies nativas de Asteraceae comuns nos ambientes abertos da região sul do Brasil foram testados quanto à germinação em temperaturas alternadas ( 20/10; 25/15; 30/20; 35/25°C) e sob temperaturas constantes ( 20; 25 e 30°C) com ou sem luz. A temperatura ótima para germinação varia entre as espécies, sendo que as espécies Elephantopus mobilis; Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia; Senecio oxyphyllus; Trixis prastens germinam de forma semelhante em todas temperaturas testadas. Eclipta alba tem sua germinação promovida a 30°C. Tagetes minuta tem a germinação das sementes promovida a 20°C. Em Senecio heterotrichius; S. selloi; Stenachaenium campestre; Symphyopappus casarettoi e Vernonia nudiflora as sementes germinam igualmente a 20 ou 25°C.. A luz promoveu a germinação de todas espécies exceto para Stenachaenium campestre e Tagetes minuta, sendo esta última espécie fotoblástica negativa. Quanto ao tempo médio de germinação, as espécies podem ser divididas em ; rápidas- menos de 5 dias (Baccharis trimera; Eclipta alba; Elephantopus mollis; Stenachaenium campestre e Vernonia nudiflora); intermediárias: entre 5 e 10 dias ( Eupatorium laevigatum; Mikania cordifolia e Tagetes minuta) ; lentas: mais de 10 dias (Senecio heterotrichius; S.oxyphyllus; S.selloi; Symphyopappus casarettoi e Trixis praestans).Os resultados mostram que a germinação de sementes de Asteraceas variam com a temperatura e o regime de luz; podendo prover uma base inicial para interpretação de efeitos sazonais sobre a germinação e estabelecimento a campo. Em adição, comentários sobre o substrato ágar ou areia são feitos.
ASSUNTO(S)
germinação temperatura luz compostas senecio baccharis eclipta elephantopus eupatorium mikania stenachenium sumphyopappus tagetes trixis
Documentos Relacionados
- O gênero Chaptalia (Asteraceae, Mutisieae) no Rio Grande do Sul, Brasil
- Baccharis sect. Caulopterae (Asteraceae, Astereae) no Rio Grande do Sul, Brasil
- Biogeografia de Baccharis sect. Caulopterae (Asteraceae) no Rio Grande do Sul, Brasil
- Biogeografia do gênero Mikania Willd. (Asteraceae) no Rio Grande do Sul, Brasil
- Os gêneros Chaptalia, Mutisia e Trichocline (Asteraceae, Mutisieae) no Rio Grande do Sul, Brasil