Harmful algae and toxis in paranaguá bay , Brazil: bases for monitoring

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Oceanography

DATA DE PUBLICAÇÃO

2006-09

RESUMO

O complexo estuarino de Paranaguá (CEP; 25º30'S, 48º30'W), localizado no litoral sul do Brasil, abriga extensas áreas preservadas de manguezais e tem a pesca e aqüicultura como importantes atividades econômicas. Este trabalho investigou a ocorrência de microalgas nocivas no CEP e a presença de ficotoxinas no molusco bivalve Mytella guyanensis. Para tanto, foram coletadas amostras com periodicidade aproximadamente mensal, entre agosto de 2002 e outubro de 2003. Foram avaliadas variáveis físico-químicas, densidade de espécies nocivas e a presença de toxinas nos moluscos através de bioensaio com camundongos (DSP e PSP) e por cromatografia líquida (ASP). As espécies nocivas encontradas foram Pseudo-nitzschia spp., Dinophysis acuminata,Prorocentrum minimum,Gymnodinium catenatum,Phaeocystis spp., Chattonella spp. e Heterosigma akashiwo. Além dessas, Trichodesmium erythraeum e Coscinodiscus wailesii foram também incluídas no estudo pelo potencial de produzirem eventos nocivos na região. Toxinas diarréicas (DSP) foram detectadas em moluscos em dezembro de 2002 associadas à presença de D. acuminata (até 4.566 cel.l-1). Toxinas paralisantes e amnésicas foram produzidas por cepas cultivadas em laboratório. Primavera (de outubro a dezembro no hemisfério Sul) e final do verão (fevereiro a abril) foram os períodos de maior abundância de algas nocivas principalmente nos setores euhalino e polihalino interno do CEP.

ASSUNTO(S)

fitoplâncton algas nocivas monitoramento toxinas mytella guyanensis paranaguá sul do brasil

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