Hemólise na circulação extracorpórea: correlação com tempo e procedimentos realizados
AUTOR(ES)
Vieira Junior, Francisco Ubaldo, Antunes, Nilson, Vieira, Reinaldo Wilson, Álvares, Lúcia Madalena Paulo, Costa, Eduardo Tavares
FONTE
Braz. J. Cardiovasc. Surg.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
INTRODUÇÃO: A circulação extracorpórea (CEC) é indispensável para a maioria das operações cardíacas, mas causa danos significantes ao sangue, dentre eles a hemólise. OBJETIVO: Quantificar as taxas de hemólise em diferentes tempos nas operações para revascularização do miocárdio com uso de CEC. MÉTODOS: Foram medidas as taxas de hemólise de 22 pacientes em 6 tempos distintos durante a revascularização do miocárdio com uso de CEC: T0 - antes do início da CEC, T1 - 5 minutos após o início da CEC, T2 - com 30 minutos de CEC, T3 - imediatamente antes do despinçamento da aorta, T4 - imediatamente antes da passagem do volume residual para o paciente e T5 - 5 minutos após o término da passagem do volume residual para o paciente. Foram calculadas as taxas de hemólise entre os intervalos de tempo: T0-T1; T1-T2; T2-T3; T3-T4 e T4-T5. RESULTADOS: Os primeiros 5 minutos após a CEC demonstraram maior taxa de hemólise (P = 0,0003) em comparação às outras taxas calculadas, representando 29% da hemólise total até T4 (imediatamente antes da passagem do volume residual para o paciente). CONCLUSÃO: Não foram observadas variações significantes nas taxas de hemólise durante a aspiração na raiz da aorta (P > 0,38) nem com o procedimento utilizado para a passagem do volume residual de sangue no circuito para os pacientes.
ASSUNTO(S)
circulação extracorpórea hemólise sangue
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