HEPATIC DYSFUNCTION IN MEDICAL INTENSIVE CAREUNIT PATIENTS PREDICTS POOR OUTCOME
AUTOR(ES)
PATEL, Sameet T; RAJADHYAKSHA, Girish C; JUNARE, Parmeshwar; CONTRACTOR, Qais Q; SOUZA, Rosemarie de; RATHI, Pravin M
FONTE
Arquivos de Gastroenterologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Contexto: Um grande número de pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) tem testes de função hepática anormais (TFH). Isso inclui pacientes com doença crítica com ou sem doença hepática pré-existente e pacientes com lesão hepática primária aguda. Há poucos estudos que têm investigado o espectro da doença hepática, perfil clínico e desfecho em pacientes admitidos em UTI. Objetivo Avaliar a ocorrência, etiologia, perfil clínico, perfil laboratorial e desfecho de disfunção hepática em pacientes internados na UTI médica. Avaliar a utilidade do modelo para doença hepática em estágio terminal (MELD). Escore na admissão como preditor de desfecho adverso a curto prazo em pacientes com disfunção hepática admitida em UTI. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo, de dezembro de 2017 a dezembro de 2018 em um hospital de atenção terciária. Foram analisados 202 pacientes internados na UTI com TFH conforme os critérios de inclusão e seu desfecho a curto prazo de 7 dias foi estudado em relação a diversos parâmetros. Resultados: Anormalidades dos testes estiveram presentes em 202/1126 (17,9%) dos pacientes internados na UTI. Doença crítica associada à disfunção hepática foi encontrada em 172 (85,2%) pacientes, doença hepática crônica em 11 (5,4%) pacientes e hepatite viral aguda em 19 (9,4%) pacientes. O sintoma mais comum foi a febre (68,3%), seguido de vômito (48,0%) casos. Entre as anormalidades do TFH, transaminases elevadas, INR e escore MELD elevados na admissão correlacionaram-se com desfecho ruim de curto prazo. Exigência de inotrópicos e ventilação mecânica correlacionaram-se com desfecho de curto prazo ruim. A mortalidade não diferiu significativamente entre pacientes com doença hepática crônica, pacientes com hepatite viral aguda e pacientes com doença crítica associada à disfunção hepática. A disfunção hepática em UTI esteve associada a um desfecho ruim e à uma alta mortalidade a curto prazo de 114/202 (56,4%). Conclusão: A anormalidade da função hepática é comum em pacientes que são admitidos nas unidades de tratamento intensivo e sua presença é um indicador de desfecho de curto prazo ruim.
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