Identidades de gênero no movimento funk: um estudo explanatório crítico de notícias jornalísticas brasileiras

AUTOR(ES)
FONTE

Ilha Desterro

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

Resumo Neste artigo analiso as designações escolhidas pelos veículos Tititi, Site R7 e Site G1 para representarem as MC's Xuxu, Transnitta e Mulher Banana e as temáticas sobre pessoas trans, sexualidade e sexo, geradas em função da heterogeneidade textual e discursiva. Meu objetivo é problematizar a forma como as práticas midiáticas jornalísticas (tanto de revista, como de jornal) designam, denominam e atribuem vozes às MC's, que são mulheres trans corpos femininos generificados. Serão analisados três textos noticiosos extraídos da revista popular Tititi e dos sites R7 (Grupo Record) e G1 (Rede Globo de produções), que fazem parte de um corpus documental do projeto Corpo na mídia impressa e televisiva: representações de vulnerabilidade social e diferença na sociedade contemporânea. Os dados serão analisados à luz de uma proposta transdisciplinar que dialoga os princípios epistemológicos dos estudos discursivos críticos, em especial a proposta anglo-saxã de Norman Fairclough (2001; 2003), Chouliaraki e Fairclough (1999), e das pesquisas epistemológicas e ontológicas sobre identidades de gênero, sexualidade e sexo (LOURO, 2007; BUTLER, 2010, 2015; CESAR; 2014; BENTO, 2015a, BENTO, 2015b) e do debate sobre corpo como construto semiótico (LE BRETON, 2003, 2010, 2014).

ASSUNTO(S)

adc identidades de gênero mídia corpo

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