Indícios de exposição a leptospiras em primatas neotropicais resgatados do comércio ilegal e de um Zoológico da Bahia
AUTOR(ES)
Almeida, Daniela S., Santos, Andréia C. dos, Silva, Caroline Luane R. da, Oriá, Arianne P., Oliveira, Alberto Vinicius D., Libório, Fernanda A., Athanazio, Daniel A., Pinna, Melissa H.
FONTE
Pesq. Vet. Bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
Resumo: Poucos estudos compararam a soroprevalência de aglutininas antileptospira com a demonstração de excreção urinária de leptospiras ou evidência de infecção ativa em primatas não humanos. A população estudada consistiu em 58 animais, sendo 42 primatas do Parque Zoobotânico Getúlio Vargas, Bahia, Brasil. O estudo avaliou ainda 16 primatas (Cebus sp.) resgatados do tráfico ilegal e abrigados no Centro de Triagem de Animais Silvestres Chico Mendes, Salvador, Bahia, Brasil. A soroprevalência de anticorpos antileptospira foi baixa (2%) nos animais do Zoológico. Uma taxa mais elevada (31%) foi observada nos animais resgatados do tráfico ilegal. Mesmo que todas as amostras de sangue e urina tenham sido negativas para DNA de leptospiras, a alta frequência de evidência de exposição nos animais de origem selvagem indicam o risco potencial da adoção de primatas como animais de estimação.
ASSUNTO(S)
leptospirose leptospira primatas
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