Influência da escolaridade na linguagem de adultos sem queixas linguísticas
AUTOR(ES)
Soares, Ellen Cristina Siqueira, Ortiz, Karin Zazo
FONTE
Sao Paulo Medical Journal
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009
RESUMO
CONTEXTO E OBJETIVO: Para que a avaliação de linguagem seja adequada, faz-se necessário verificar a influência de variáveis sócio-demográficas que possam interferir no desempenho linguístico de indivíduos sem queixas linguísticas e de sujeitos com alterações de linguagem. O objetivo do estudo foi avaliar a influência da escolaridade e da idade no resultado do teste de avaliação de linguagem de Montreal Toulouse (MT Beta-86 Modificado) em pessoas sem queixas linguísticas. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal, desenvolvido entre março de 2006 a agosto de 2007, no Departamento de Fonoaudiologia da Universidade Federal de São Paulo. MÉTODOS: Foram selecionados 80 sujeitos voluntários. A escolaridade variou em três faixas: A (1-4 anos), B (5-8 anos) e C (9 anos e acima). A idade variou entre 17 e 80 anos. Todos os sujeitos foram submetidos ao protocolo de avaliação de linguagem Montreal Toulouse (MT Beta-86 Modificado). RESULTADOS: Foram verificadas diferenças estatisticamente significantes segundo a escolaridade nas tarefas de compreensão oral, leitura, compreensão gráfica, denominação, disponibilidade lexical, ditado, denominação gráfica de ações e leitura de números. Em relação à idade, verificamos diferenças estatisticamente significantes nas tarefas de ditado e disponibilidade lexical. CONCLUSÕES: As provas do teste Montreal Toulouse (MT Beta-86 Modificado) parecem ser sensíveis à variação de escolaridade e idade. Estas variáveis devem ser levadas em consideração quando o teste é utilizado para avaliação de sujeitos com lesão cerebral.
ASSUNTO(S)
linguagem escolaridade testes de linguagem studo de avaliação adulto
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