Influência do gênero no potencial miogênico evocado vestibular
AUTOR(ES)
Carnaúba, Aline Tenório Lins, Farias, Vanessa Vieira, Santos, Nastassia, Oliveira, Aline Cabral de, Rodrigues, Renato Glauco de Souza, Menezes, Pedro de Lemos
FONTE
Brazilian Journal of Otorhinolaryngology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-04
RESUMO
Não existe consenso sobre a relevância dos fatores que influenciam as diferenças entre gêneros no comportamento dos músculos. Alguns estudos relatam existir uma relação entre tensão muscular e amplitude do potencial miogênico evocado vestibular, outros apenas que os resultados dependem dos músculos estudados ou do aumento da carga imposta. OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo comparar os parâmetros do potencial miogênico evocado vestibular, entre os gêneros, em indivíduos jovens. MATERIAL E MÉTODO: Selecionaram-se 80 adultos jovens, sendo 40 homens e 40 mulheres. Foram promediados estímulos tone burts na frequência de 500Hz, na intensidade de 90 dBNA, utilizando-se um filtro passa banda de 10 a 1000 Hz, com amplificação de 10 a 25 microvolts por divisão. Os registros foram realizados em janelas de 80 ms. FORMA DE ESTUDO: experimental e prospectivo. RESULTADOS: Ao comparar os achados em função do gênero, não se constatou diferenças expressivas em relação à latência das ondas, p =0,19 e p =0,50, para as ondas P13 e N23, respectivamente, nem em relação ao valor de amplitude, p =0,28 p =0,40, para as ondas P13 e N23, respectivamente. CONCLUSÃO: Não houve diferença entre os gêneros quanto aos fatores latência e amplitude por haver um monitoramento da tensão do músculo esternocleidomastoideo durante o exame.
ASSUNTO(S)
potenciais evocados auditivos potencial evocado motor tono muscular vestíbulo do labirinto