Inibidores de tirosino quinase na leucemia mieloide crônica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia

DATA DE PUBLICAÇÃO

11/12/2009

RESUMO

A leucemia mieloide crônica (LMC) é uma neoplasia da medula óssea originada da translocação entre os cromossomos 9 e 22 t(9:22)(q34;11) e forma o gene híbrido BCR-ABL, que possui intensa atividade tirosino quinase, sendo responsável pela proliferação das células tumorais. Um grande avanço no tratamento da LMC foi conquistado com o surgimento dos inibidores da tirosino quinase, entre eles o imatinibe, que vem demonstrando ser efetivo na maior parte dos pacientes com LMC por apresentar respostas duradouras. Entretanto, há pacientes resistentes ou que desenvolvem resistência durante o tratamento com esta droga; sendo assim, inibidores de tirosino quinase de segunda geração, como o dasatinibe e o nilotinibe, foram desenvolvidos apresentando maior potência com a finalidade de diminuir a chance de desenvolvimento de resistência. O bosutinibe e o INNO-406 estão sendo estudados para atender pacientes resistentes às drogas anteriormente citadas e também com a finalidade de diminuir efeitos colaterais das mesmas; entretanto, eles ainda estão em fase clínica de estudo. Há ainda outras drogas inibidoras da tirosino quinase que estão em desenvolvimento na fase clínica ou pré-clínica. A partir do desenvolvimento destas novas drogas, múltiplas opções de tratamento para os pacientes com LMC poderão ser propostas, podendo, desta forma, individualizar o tratamento de acordo com o que cada paciente necessita. Este estudo visa descrever as drogas antineoplásicas que têm como mecanismo de ação a inibição da enzima tirosino quinase na LMC.

ASSUNTO(S)

tirosino quinase leucemia mieloide crônica tratamento

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