Insulina e glicose como moduladores do desenvolvimento de plântulas de milho doce (Su1)

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Botanica Brasilica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2009-09

RESUMO

Durante a germinação e o desenvolvimento pós-germinativo de milho, o fluxo metabólico é intenso, ocorrendo síntese e degradação de açúcares (glicose, frutose e sacarose) e hidrólise de amido, além da redução da concentração do ácido abscísico (ABA). Acredita-se que altas concentrações de glicose exógena, promovam acúmulo de ABA, proporcionando atraso na germinação e desenvolvimento de plântulas. Concentrações menores, por outro lado, podem ocasionar estímulo na germinação e desenvolvimento. Neste trabalho, foi observado que a glicose (800 µM) estimulou a germinação e o desenvolvimento inicial de genótipo de milho comum e retardou, severa ou brandamente, genótipos de milho doce (su1), provavelmente devido às diferentes concentrações endógenas de glicose de cada genótipo. Foi visto, também, que a concentração de 1,2 ηM de insulina foi capaz de estimular o maior desenvolvimento de genótipos de milho comum (UENF 506-8) e doce H43IN e nula para o genótipo doce HDC. Quando adicionada insulina e glicose ao meio, foi obtido efeito aditivo para o desenvolvimento. Esses resultados sugerem que a insulina e glicose apresentam forte influência na germinação e no desenvolvimento de sementes de milho.

ASSUNTO(S)

desenvolvimento de plântulas germinação de sementes glicose insulina (zea maize l.) milho doce (su1)

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