Intersubjetividade no olhar interdisciplinar sobre o brincar e a linguagem de sujeitos com risco psíquico
AUTOR(ES)
Vendruscolo, Josiane Fernanda, Souza, Ana Paula Ramos de
FONTE
Rev. CEFAC
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-06
RESUMO
OBJETIVOS: analisar, em uma perspectiva interdisciplinar, o brincar e a linguagem na interação entre familiares e crianças com risco psíquico, observados na faixa etária entre 21 e 26 meses, e a necessidade de intervenção precoce indicada por clínicos de distintas profissões, confrontando o olhar destes com sua formação teórica e prática clínica na infância. MÉTODOS: estudo qualitativo, longitudinal de dezesseis crianças avaliadas com risco psíquico, de um a dezoito meses, por meio dos Índices de Risco ao Desenvolvimento Infantil e entrevistas e que foram reavaliadas, por meio de filmagens de 20 minutos, quando estavam entre 21 e 26 meses, em interação lúdica livre com suas mães. A análise foi realizada por três clínicas experientes em desenvolvimento infantil, uma Terapeuta ocupacional, uma Fonoaudióloga e uma Psicóloga. RESULTADOS: doze das dezesseis crianças, apesar de poderem simbolizar durante o brincar, apresentaram alterações na dimensão psicoafetiva nas interações com suas mães, e tiveram indicações de intervenção, clínica (08 crianças) ou orientações breves (04 crianças).Tais resultados foram compatíveis com a ausência de alguns índices de desenvolvimento e presença de risco psíquico. CONCLUSÃO: os resultados demonstraram uma relação entre a prática clínica e a formação em pós-graduação dos profissionais, que privilegiou a análise de aspectos psicoafetivos entre a mãe e a criança. Houve relação importante entre alteração do brincar e presença de risco psíquico.
ASSUNTO(S)
desenvolvimento infantil risco jogos e brinquedos
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