Intuição, pensamento e ação na clínica

AUTOR(ES)
FONTE

Interface - Comunicação, Saúde, Educação

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-08

RESUMO

O presente trabalho constitui um estudo de natureza teórico-conceitual, com dois eixos de narrativa: um no campo da filosofia, e outro no plano da análise da sociologia do conhecimento ou da cultura, que se deu, neste caso, na instância do discurso da clínica. Pretende-se contribuir para a análise da questão da diagnose, da terapêutica e do cuidado na cultura ocidental contemporânea. O objetivo específico foi trabalhar com a categoria da intuição como elemento básico do conhecimento da prática clínica, pela análise do processo que se manifesta em terapeutas e pacientes. Servimo-nos do Método Intuitivo proposto por Henri Bergson, visando colocar os limites de um pensamento estritamente racional e propondo a transposição deste método para a instância da clínica. A intuição foi tratada neste estudo como uma forma sintética de percepção/pensamento, na qual a realidade é apreendida por meio de uma consciência imediata, pautada na sensibilidade.

ASSUNTO(S)

intuição relação profissional-paciente experiência julgamento clínico

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