Jogo de damas: trajetórias de mulheres nas ciências sociais paulistas (1934-1969)*

AUTOR(ES)
FONTE

Cad. Pagu

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-04

RESUMO

Resumo O artigo examina o processo de institucionalização das ciências sociais em São Paulo privilegiando o entrelaçamento entre disputas acadêmicas e assimetrias de gênero. O fio condutor é a reconstituição das trajetórias de quatro professoras da primeira geração de intelectuais universitários entre 1934 e 69: Gilda de Mello e Souza, Gioconda Mussolini, Maria Isaura Pereira de Queiroz e Paula Beiguelman. Apesar da maior inserção profissional das mulheres nas novas instituições de ensino superior, a progressão de suas carreiras foi tortuosa e difícil. Sob a lógica patriarcal do regime de cátedras, elas estiveram em desvantagem, ocupando geralmente posições inferiores e de maior insegurança na hierarquia acadêmica.

ASSUNTO(S)

gênero trajetória academia cátedra assimetria

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