LABIRÍNTICAS: VENEZA COMO EMPIRIA PARA UMA RAZÃO CEGA
AUTOR(ES)
Leite, Rogerio Proença
FONTE
Rev. bras. Ci. Soc.
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/10/2018
RESUMO
A reflexão sobre o cotidiano urbano é um convite a se perceber, por entre as frechas do poder constituído e da razão disciplinar, as formas insubmissas e poéticas de apropriação do espaço urbano através do que Michel de Certeau chamou de tática como a arte do sem-poder. A problemática sugerida implica, nos marcos dos estudos urbanos, sermos capazes de desocultar uma cidade vívida, que por vezes habita sob as cidades planejadas e técnicas. Por essa razão, este artigo adota a emblemática cidade de Veneza como experimento de uma empiria para uma razão cega, porque ela é, em muitos aspectos de sua contraditória vida ordinária, uma espécie de anticidade em meio a fluxos globais de pessoas, bens e capital em que está inserida.
ASSUNTO(S)
espaço urbano tática veneza cotidiano
Documentos Relacionados
- Inicialismo como um mecanismo de interferência das plantas daninhas: pode uma cultura ser cega?
- Empiria como Critério de Vigência do Direito: entre Alf Ross e Herbert Hart
- CENTRALIDADE DA GESTÃO DO ESTADO COMO LIMITE DA RAZÃO POLÍTICA OU PARA UMA CRÍTICA DA ADMINISTRAÇÃO POLÍTICA
- Razão escavação/disco simulada: uma ferramenta para oftalmologistas
- Um Olhar Clínico para uma Justiça Cega: uma Análise do Discurso de Psicólogos do Sistema de Justiça