Lesão renal aguda no pós-operatório de cirurgia cardíaca
AUTOR(ES)
Nascimento, Mayara Silva do, Aguiar, Tatiane Carneiro, Silva, Alynne Vicentina Elias da, Duarte, Tayse Tâmara da Paixão, Magro, Marcia Cristina da Silva
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-08
RESUMO
Objetivo Identificar a ocorrência de lesão renal aguda em pós-operatório de cirurgia cardíaca. Métodos Estudo de coorte prospectivo que incluiu 51 pacientes expostos a cirurgia de revascularização do miocárdio, troca valvar ou cirurgia combinada (revascularização do miocárdio e troca valvar), sem antecedentes de doença renal e de transplante renal e que foram acompanhados desde o pré-operatório até 72 horas de pós-operatório. Foi definido como lesão renal aguda o aumento de 0,3mg/dL em tempo menor ou igual a 48 horas ou aumento de 1,5 a 1,9 vez da creatinina basal, ou ainda redução do fluxo urinário <0,5mL/kg/h por 6 horas. Foi utilizada a classificação Kidney Disease: Improving Global Outcomes (KDIGO). Resultados A classificação KDIGO sinalizou 92,2% dos pacientes com disfunção renal. O critério fluxo urinário dessa classificação isoladamente mostrou que 31,4% dos pacientes apresentaram disfunção renal no estágio de risco, 33,3% no estágio de lesão renal, e 21,6% no estágio de falência renal. Pelo critério creatinina sérica, foram identificados 27,5% no estágio de risco e, nos estágios de lesão e falência renal, foram identificados 3,9% pacientes em cada. Conclusão Um percentual elevado de pacientes em pós-operatório de cirurgia cardíaca (revascularização miocárdica e troca valvar) progrediu com lesão renal aguda.
ASSUNTO(S)
lesão renal aguda revascularização miocárdica cirurgia torácica período pós-operatório enfermagem perioperatória
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