Masculinidades transgressivas em práticas de barebacking
AUTOR(ES)
Silva, Luís Augusto Vasconcelos da
FONTE
Revista Estudos Feministas
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-12
RESUMO
Este artigo discute a dinâmica homoerótica e os signos de masculinidade que caracterizam ou marcam os encontros de barebacking. Essa discussão é decorrente de uma etnografia on-line, no contexto brasileiro, entre os anos de 2004 a 2007, considerando as novas possibilidades da internet, de trocas de experiências e encontros eróticos, como é o caso das comunidades do Orkut. Distintas modalidades de barebacking (e barebackers) parecem coexistir atualmente, demonstrando que múltiplos aspectos e situações estão implicados no sexo desprotegido. Uma dessas modalidades diz respeito à sua forma mais extensiva e de maior contato, ou seja, às formas mais extremas ou transgressivas em busca de prazer. Entretanto, todos os praticantes parecem ter em comum um discurso sobre o prazer mais livre e intenso no sexo sem camisinha, ainda que, para alguns, esse prazer esteja estreitamente vinculado a uma experiência mais excessiva ou transgressiva, inclusive por desafiar o vírus, a doença e os limites da própria vida
ASSUNTO(S)
barebacking risco prazer homoerotismo masculinidades
Documentos Relacionados
- Letramentos em Tempos de Crise: Uma Trioetnografia de Afetos e Práticas Transgressivas
- Masculinidades e práticas de saúde: retratos da experiência de pesquisa em Florianópolis/SC
- Barebacking e a possibilidade de soroconversão
- Práticas e sentidos do barebacking entre homens que vivem com HIV e fazem sexo com homens
- Masculinidades e práticas de saúde na região metropolitana de Belo Horizonte - MG