─ “Mathematics”? What do you mean? ─ Don’t play the fool; everybody knows it.
AUTOR(ES)
Cabral, Tânia C. B.; Baldino, Roberto R.
FONTE
Bolema: Boletim de Educação Matemática
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
Resumo Criticamos a polissemia do significante “matemática”. Seu sentido do senso comum não deveria ser considerado suficiente para embasar a Educação Matemática. Descrevemos uma forma de discurso que emergiu na Grécia Antiga, originário da necessidade social de evitar conflitos intrafamiliares por meio de acordos precisos, leis escritas e diálogo democrático dentro de uma situação histórica singular. Essa forma de discurso emergiu junto com a cunhagem de moedas, tornou-se numericamente precisa com o movimento pitagórico e logicamente precisa com a crise desencadeada pelo paradoxo de Russell no começo do século passado. Mostramos como essa forma de discurso se desenvolveu na história junto com comunidades que vieram a se chamar “ciências exatas”, entre as quais a Matemática, uma comunidade de discurso proeminente. Terminamos o artigo sugerindo uma agenda política para a Educação Matemática.