Maturação programada em anastomoses colorretais baixas e coloanais
AUTOR(ES)
Fernandes, Rubens Henrique Oleques
FONTE
J. Coloproctol. (Rio J.)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Introdução: A deiscência anastomótica é a principal complicação após anastomoses colorretais baixas e coloanais. As técnicas comumente usadas são o duplo grampeamento e a anastomose manual, ambas são feitas com maturação imediata. Estas técnicas não impedem a sepse pélvica em muitos pacientes e não são exequíveis em todos casos. Objetivo: O estudo mostra os detalhes da técnica e os resultados do uso da anastomose com maturação programada em dez pacientes. Técnica cirúrgica: A anastomose com maturação programada é feita em duas etapas. A primeira fase é o fechamento do coto cólico com pontos que mantém a mucosa evertida. A segunda fase é a união das extremidades do cólon e reto pela via transanal. Todas as suturas são feitas com poliglactina 00. Um estoma para derivação deve ser feito em todos os casos. Após 30 dias, inicia-se a abertura espontânea da anastomose. Resultados: Dez pacientes foram submetidos a esta técnica. Ocorreram dois casos de estenose que foram tratados com dilatação digital em consultório. Todos pacientes tiveram fechamento de sua ostomia de derivação. Conclusão: A anastomose com maturação programada é factível em casos difíceis e pode prevenir a sepse pélvica em anastomoses colorretais baixas e coloanais.
ASSUNTO(S)
câncer retal anastomose colorretal anastomose coloanal
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