Megacolon e megaesôfago chagásicos diagnosticados na infância e com provável transmissão vertical
AUTOR(ES)
DA-COSTA-PINTO, Elizete Aparecida Lomazi, ALMEIDA, Eros A., FIGUEIREDO, Deolinda, BUCARETCHI, Fábio, HESSEL, Gabriel
FONTE
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-08
RESUMO
A doença de Chagas congênita é mais comumente identificada nos recém nascidos com sinais sugestivos de infecção intrauterina. Outras expressões clínicas são menos conhecidas e referências de manifestações compatíveis com a fase crônica da doença são raras na faixa etária pediátrica. Apresenta-se o caso de paciente em que, aos sete anos de idade, foram diagnosticados megaesôfago e megacolon secundários a tripanosomíase. A etiologia foi confirmada por meio de xenodiagnóstico, sorologias e achados anátomo-patológicos. Com base na epidemiologia, foi possível descartar outras vias de infecção que não a transmissão vertical. O diagnóstico deve figurar entre crianças com constipação intestinal e/ou sintomas de dismotilidade esofágica, mesmo fora das zonas endêmicas para a tripanosomíase.
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