Mímesis e tragédia na ética de Aristóteles
AUTOR(ES)
Alexandre Mauro Toledo
DATA DE PUBLICAÇÃO
2005
RESUMO
A presente dissertação percorre as páginas da Poética de Aristóteles em busca da definição de tragédia que é dada pelo filósofo de Estagira. A definição de tragédia encontra-se no capítulo VI e é desenvolvida nos capítulos VII a XIX. O ponto de partida porém, é o fato de que toda poesia é imitação (mímesis) e tal ponto é defendido por Aristóteles nos cinco primeiros capítulos. A definição de poesia (como de arte em geral) como imitação e sua conseqüente defesa por parte de Aristóteles, o colocam em franca oposição a Platão. Se em Platão ainda vigora certa tendência em considerar o mito como opositor ao Lógos, em Aristóteles teremos uma posição exatamente contrária, uma vez que o estagirita concebe o mito (coração da tragédia) como sendo fruto de uma construção racional. Por fim, os sentimentos que a tragédia deve despertar na audiência, ou seja, os sentimentos de terror e piedade e a conseqüente purificação de tais sentimentos, deve nascer do próprio desenvolvimento dos fatos, da própria fabulação que é o mister próprio do poeta.
ASSUNTO(S)
arte filosofia e estetica. aristóteles. filosofia teses.
ACESSO AO ARTIGO
http://hdl.handle.net/1843/ARBZ-854GXNDocumentos Relacionados
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